quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

RESENHA DE NATAL: Pollyanna - Eleanor H. Porter

Olá meus caros!


Este livro conta a história de uma menina  de 11 anos chamada Pollyanna que, ao ficar órfã, foi morar com a sua tia no interior.
Nessa história, o mais importante, na realidade, não é o enredo, mas sim a mensagem que ele nos passa com o "Jogo do Contente", uma brincadeira inventada pelo pai de Pollyanna que consiste em simplesmente achar o lado bom de cada situação da vida cotidiana.


Ao desenrolar do livro, a menina, com seu enorme otimismo, consegue marcar a de todos que encontra, fazendo grandes mudanças em suas vidas.

Leia um trecho dessa história:

"– Pobrezinha! Deve estar com fome, também. Receio que tenha que comer apenas pão e leite comigo na cozinha. Sua tia ficou zangada de não ter aparecido para o jantar.  
– Mas eu não podia. Estava lá em cima. 
– Sim, mas ela não sabia disso – observou Nancy, com vontade de rir. – Sinto muito pelo pão e leite. 
– Ah, eu não ligo. Estou contente. 
– Contente? Por que?
– Porque gosto de pão e leite, e porque vamos comer juntas. Eu não vejo nenhum problema em não ficar contente com isto.
– Você parece não ter dificuldade para ficar contente com tudo que acontece – respondeu Nancy, recordando as tentativas de Pollyanna para ficar contente com o quartinho do sótão.
Pollyanna sorriu docemente.
– Pois o jogo é assim mesmo, não sabe? 
– Jogo? Que jogo?
– Sim, o “jogo do contente”.
– Sobre o que você está falando, menina?
– É do jogo. Papai me ensinou, e é lindo – disse Pollyanna. – Nós o jogamos desde que eu era pequena. Eu ensinei para as senhoras da Caridade e algumas delas também o jogavam.
– Mas o que é? Eu não entendo muito de jogos. Pollyanna riu de novo, porém com um suspiro. Seu rosto parecia tristonho.
– Começamos a jogá-lo quando recebemos umas muletas na coleta de doações.
– Muletas?
– Sim, muletas. Eu queria uma boneca e papai escreveu pedindo uma. Mas, quando chegaram as doações, não havia nenhuma boneca, e sim umas muletas para criança. Uma senhora as enviou pensando que poderiam ser úteis para alguém. E foi assim que começamos. 
– Mas não estou vendo nenhum jogo nisso – declarou Nancy, quase irritada.
– O jogo é exatamente encontrar, em tudo, alguma coisa para ficar contente, não importa o quê – respondeu Pollyanna com ar sério. – E começamos com as muletas.
– Eu não vejo nada para ficar contente. Receber um par de muletas quando queria uma boneca!
Pollyanna bateu palmas.
– É isso – gritou ela – eu também não percebi logo e papai teve que me explicar.
– Pois então me explique – retorquiu Nancy, impaciente.
– Pois o jogo consiste em ficar contente porque não precisamos delas! – exclamou Pollyanna,
triunfante. – Veja como é fácil quando se sabe."


O livro é pequeno, com menos de 200 páginas(dependendo da edição), mas consegue ser transformador na vida daquele que o encontra, assim como sua doce protagonista.

Sua escrita é muito simples(como vocês puderam observar acima), chegando em certos pontos até a ser um pouco infantil, mas faz com que a leitura flua perfeitamente.

Recomendo?

Com certeza!

Esse livro me transformou, não só me deixando mais otimista, como também melhorando a minha visão de mundo. Acredito que seja uma história que TODOS devem chegar a ler um dia, sendo criança, adulto, jovem ou idoso.

Por ser um clássico, é possível encontrá-lo numa versão pocket por um preço menor. A minha edição é da editora Martin Claret (a da 1° foto).

Ou então, pra quem prefere ler em ebook, é possível encontrá-lo em aqui pois já é de domínio público inglês.


Nota(de 0 a 5): 5,0 


Senhores, senhoras, senhoritas e aliens da internet, desejo a todos boas festas!



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